FISIOTERAPIA AQUÁTICA É ALTERNATIVA PARA TRATAR DOR E CURAR FASCITE PLANTAR

FISIOTERAPIA AQUÁTICA É ALTERNATIVA PARA TRATAR DOR E CURAR FASCITE PLANTAR

A fascite plantar é uma inflamação na fascia plantar, ou seja, sola do pé. É uma degeneração causada por várias microtraumas sobre essa região. Ocorre mais freqüentemente em indivíduos adultos e causa muita dor no calcanhar. É necessário ser tratada o mais rápido possível para não tornar-se crônica dificultando e retardando a cura.
 
As pessoas que sofrem com esse problema sentem dor já no primeiro passo após uma noite de sono. Ela pode ser incapacitante em relação a corrida, caso não seja, logo tratada.
 
Quais são as causas?
 
São várias, diferença de comprimento entre as duas pernas, pés voltados para dentro, pessoas que pisam no bordo medial dos pés, o pé plano sem flexibilidade, uso constante de calçados inadequados, principalmente sapatilhas e sandálias rasteirinhas.
 
A fascite plantar tem uma incidência maior em indivíduos que possuem pés planos (pés chatos) quanto pés cavos (arco muito alto) e no sexo feminino. Mulheres obesas, sedentárias pós menopausa e em homens que praticam só corrida como esporte.
 
Como tratar?
 
Com antinflamatório receitado pelo médico, restrição de atividades prolongadas como caminhadas longas, corridas, saltos. É recomendado o uso de palmilhas para dar apoio ao arco plantar e fisioterapia.
 
O tratamento com fisoterapia aquática deve ser iniciada rapidamente e o objetivo principal é aliviar a dor. É muito importante a alternância de quente e frio no local para aumentar e melhorar a circulação de retorno.
 
O tratamento da água é indicado pela diminuição ou anulação da força da gravidade pelo empuxo. O paciente pode caminhar numa profundidade ideal, o empuxo e a pressão hidrostática ajudam na circulação de retorno diminuindo a dor. 
 
São utilizadas técnicas onde a mão do fisioterapeuta alonga e descola a fascia plantar, a musculatura posterior da perna como a panturrilha (batata da perna) e o tendão de Aquiles.
 
Após a diminuição do quadro de dor é realizado um fortalecimento global junto com alongamento na musculatura do pé, tornozelo, calcanhar e perna. São realizados exercícios de turbulência para massagear toda a região da planta e do dorso do pé, panturrilha e região anterior do pé.
 
A musculatura envolvida deve estar relaxada, alongada e depois fortalecida. Durante o tratamento não se pode caminhar, correr, saltar. As atividades permitidas devem ser feitas na água como natação, running em “deepwater” sem tocar no solo, hidro-pilates que não tem saltos nem chutes.
 
Se for tratada no início, os resultados são rápidos. As atividades terrestres devem ser substituídas pelas aquáticas.
 
Se a fascite for crônica deve-se fazer fisioterapia aquática utilizando-se métodos como Bad Ragaz (anel de flutuação) com padrões em diagonais onde é realizado alongamento, fortalecimento ao mesmo tempo seguidos de relaxamento. As mãos do fisioterapeuta são importantes. A recuperação é mais lenta.
 
Quanto maior for o tempo para iniciar o tratamento, maior será o tempo para a cura.