JÁ PENSOU EM IR CORRENDO PARA O TRABALHO?

Já pensou em ir correndo para o trabalho?

Rotina cansativa, trânsito, falta de tempo... Motivos não faltam para buscar opções que agilizem o dia a dia. Entre os amantes do esporte uma alternativa é ir correndo para o trabalho. É possível buscar novos percursos, conhecer paisagens diferentes e belezas escondidas no meio de cidades cinzas e cheias de prédios.
 







































 
A professora de inglês, Claudia Manzano conta que montou uma rotina especial para os treinamentos. “Mesmo não correndo tanto aproveito todos os momentos possíveis para me exercitar. As terças-feiras, dia do meu rodízio saio de casa mais cedo, deixo meu filho na escola, tomo café com meu marido e vamos ao parque. Depois sigo correndo para o trabalho”, conta. Para a professora este é o momento de “arrumar as gavetas de seu pensamento”. “Junto a isso alinhei a prática de yoga uma vez por semana. “Assim, consegui ter mais calma, força e flexibilidade. A dica para quem quiser começar é: Just do it”, diz.

 







Claudio Cotter, fisioterapeuta e colunista do Webrun também é adepto deste tipo de prática. “Fujo da hora do rush correndo. Costumo deixar o carro um pouco além do meio caminho entre minha casa e trabalho e isso vale a pena, já que muitas vezes acabo chegando até mais rápido”. Quando está em treinamento para maratona o fisioterapeuta costuma fazer um percurso maior. “Chego a fazer ida e volta no mesmo dia. São 21 quilômetros para ir e 21 para voltar, a vantagem é que assim não tenho a necessidade fazer o longão do fim de semana. Se quero reduzir um pouco o volume pego o metrô, mas atualmente não tenho usado muito esse recurso”, explica. Já para a professora Claudia correr por muito tempo não é o objetivo. “Faço no máximo um percurso de cinco a dez quilômetros, que é meu limite. Existem pessoas que correm mais devagar e vão longe, mas não consigo. Imagino no que ficarei pensando em duas horas de treino ou prova, enquanto tenho tantas coisas para fazer em casa e no trabalho”. Cuidados Para quem quer se tornar adepto dessa prática é essencial a atenção plena pelo percurso e trânsito. O uso de fones talvez não seja uma boa ideia, já que isso pode fazer com que o corredor perca sua orientação. “Sempre fico atento aos desníveis das calçadas e motoristas que não respeitam corredores. Uma dica que dou é nunca discutir com os motoboys, uma vez cruzando em meio aos carros um deles se assustou comigo e mesmo estando longe, passou xingando e me perseguiu por algumas quadras querendo brigar. Tive que convencê-lo de que isso não levaria a nada e ele acabou desistindo”, conta o fisioterapeuta.