Qualquer melhora de rendimento na corrida ou outro campo esportivo é necessário um plano de periodização planejado e compromisso do atleta com os resultados. Para o professor da academia Bio Ritmo, Alessandro Brufato a melhor hora para que o atleta baixe seu tempo é quando ele já participou de algumas provas e percebeu que seu progresso estagnou. “É nesse momento que, junto ao treinador, deve haver um planejamento para saber os próximos passos.

A dica do treinador Cláudio Wallace é investir nas corridas noturnas. “A temperatura mais amena e a umidade ajudam nos treinos, mas isso torna-se relevante apenas se a prova alvo também for noturna, caso seja na parte da manhã o melhor a fazer é acostumar-se a treinar com a temperatura e hora”, explica.

Uma vez determinada a prova, trabalha-se dentro do percurso escolhido para estabelecer uma estratégia. “O que mais costumo aplicar em meus alunos são os treinos de ritmos e o fartlek. No caso de uma corrida de 5k, o treinamento uma hora por dia, de três a quatro vezes por semana com até dois meses de antecedência pode gerar uma boa performance”, diz Cláudio.

O principal perigo deste tipo de treinamento é o atleta ou treinador errar na relação (quantidade/intensidade), gerando assim uma grande sobrecarga e estresse tanto para a musculatura como para as articulações.
 

A canelite também pode acontecer caso a musculatura não esteja fortalecida de forma adequada. “Pode-se sentir dor na região da panturrilha e a região da coxa posterior, devido ao aumento do esforço local para proporcionar uma velocidade maior”, explica Cláudio.

Devido o aumento da taxa metabólica basal a queima de gordura é alta, fazendo com que o corredor mantenha um gasto elevado ainda após o término do treinamento.

Fonte: Webrun.com.br