CORRA MAIS FORTE NO FINAL DA PROVA E SUPREENDA OS RIVAIS
Um fato até então atípico vem se repetindo na quebra de recordes em corridas de longa distância. Em boa parte das novas marcas, o tempo do atleta na segunda metade da prova tem sido menor em relação à primeira parte. Isso se deve a uma estratégia que vem sendo muito utilizada por corredores de elite, conhecida como "split negativo". A tática consiste em começar a corrida em um ritmo mais comedido e ir aumentando a velocidade progressivamente no decorrer da prova, de modo que o atleta atinja seu melhor desempenho no final. Porém não é um feito fácil, pois exige um treino específico para que o corredor consiga realizá-lo.
Segundo Emerson Bisan, diretor-técnico da Nova Equipe Assessoria Esportiva, de São Paulo, é uma estratégia que pode ser utilizada inclusive por corredores amadores com experiência, tanto em provas longas, como meia maratona e maratona, quanto distâncias menores, de 5 km e 10 km. "É uma variação que pode ser interessante para o atleta, tanto no aspecto técnico quanto motivacional. Porém ele tem que se conhecer bem para saber dosar a progressão na corrida", salienta Bisan.
A preparação, explica o técnico, deve ter o mesmo caráter progressivo a ser colocado em prática na prova. Assim, uma ou duas vezes por semana, o corredor deve realizar o treino em split negativo. "Ou seja, ele deve fazer os módulos finais do intervalado ou do fartlek mais rápidos que os primeiros. O mesmo deve acontecer nos treinos longos, aumentando o ritmo no final", sugere.
Ele ressalta, porém, que não é tão simples estabelecer uma velocidade progressiva na corrida, pois isso exige do corredor muita sensibilidade em relação ao seu ritmo. Uma dica é dividir a prova em duas, três ou mais partes. "Quanto mais fracionada, mais o corredor tem que ser sensível ao ritmo", afirma, ressaltando que a progressão não pode ser brusca, pois o corredor pode quebrar. "Por isso é mais difícil para amadores", acrescenta.
No caso dos amadores, explica o técnico, o ideal é uma progressão de até 15seg/km. "Atletas de elite conseguem uma variação de 5 seg/km", compara. O ritmo deve ser baseado no limiar anaeróbico do corredor. No início da prova, o ideal é mantê-lo um pouco abaixo desse limiar e ir aumentando gradualmente no decorrer. Já no final o ritmo deve ser forte, acima do limiar. "É o momento em que corredor cresce na prova, enquanto os outros demonstram cansaço, sendo também uma vantagem psicológica", observa, acrescentando que a tática é indicada para provas com percurso regular, pois o atleta pode ter dificuldade em manter a progressão caso haja alguma variação na altimetria.
Segundo Emerson Bisan, diretor-técnico da Nova Equipe Assessoria Esportiva, de São Paulo, é uma estratégia que pode ser utilizada inclusive por corredores amadores com experiência, tanto em provas longas, como meia maratona e maratona, quanto distâncias menores, de 5 km e 10 km. "É uma variação que pode ser interessante para o atleta, tanto no aspecto técnico quanto motivacional. Porém ele tem que se conhecer bem para saber dosar a progressão na corrida", salienta Bisan.
A preparação, explica o técnico, deve ter o mesmo caráter progressivo a ser colocado em prática na prova. Assim, uma ou duas vezes por semana, o corredor deve realizar o treino em split negativo. "Ou seja, ele deve fazer os módulos finais do intervalado ou do fartlek mais rápidos que os primeiros. O mesmo deve acontecer nos treinos longos, aumentando o ritmo no final", sugere.
Ele ressalta, porém, que não é tão simples estabelecer uma velocidade progressiva na corrida, pois isso exige do corredor muita sensibilidade em relação ao seu ritmo. Uma dica é dividir a prova em duas, três ou mais partes. "Quanto mais fracionada, mais o corredor tem que ser sensível ao ritmo", afirma, ressaltando que a progressão não pode ser brusca, pois o corredor pode quebrar. "Por isso é mais difícil para amadores", acrescenta.
No caso dos amadores, explica o técnico, o ideal é uma progressão de até 15seg/km. "Atletas de elite conseguem uma variação de 5 seg/km", compara. O ritmo deve ser baseado no limiar anaeróbico do corredor. No início da prova, o ideal é mantê-lo um pouco abaixo desse limiar e ir aumentando gradualmente no decorrer. Já no final o ritmo deve ser forte, acima do limiar. "É o momento em que corredor cresce na prova, enquanto os outros demonstram cansaço, sendo também uma vantagem psicológica", observa, acrescentando que a tática é indicada para provas com percurso regular, pois o atleta pode ter dificuldade em manter a progressão caso haja alguma variação na altimetria.