FORÇA E PREPARO PARA ALTAS VELOCIDADES
Os pilotos também são atletas. Além de habilidades ao volante, precisam de resistência física para suportar dirigir em até 300 km/h sob forte calor e força da gravidade. “Em países muito quentes e de alta umidade, é possível perder até 3 kg durante uma prova”, destaca Gerry Convy, personal trainer da equipe McLaren por seis temporadas na Fórmula 1.
Estar no ápice de suas condições físicas é essencial para bons resultados. “O mais importante é se preparar para dirigir sem pensar em cansaço”, diz Antonio Pizzonia, ex-Fórmula 1 e representante do Brasil na Superleague Formula, além de convidado da Stock Car.
Para dirigir carros tão diferentes, ele conta com a ajuda do preparador físico Sérgio Alcântara: “Enquanto na Stock Car a dificuldade está nas altas temperaturas [que podem ultrapassar os 50ºC], em um carro de fórmula o mais complicado é o peso do volante e a ação da gravidade”, lembra.
Aeróbio x Musculação
Alcântara, que também é personal trainer dos pilotos Tony Kanaan e Vitor Meira, explica: “Quando sei que ele participará de uma etapa de Stock Car, programo um aeróbio mais intenso, com corrida sob o sol. Já para a Superleague, desenvolvo séries de musculação para pescoço, ombros, braços e abdome.” Para Kanaan e Meira, pilotos da Fórmula Indy, as séries mudam conforme o circuito. Se a competição é em oval, o cansaço físico é menor do que em traçado misto.
Já para Ana Beatriz Figueiredo, da Fórmula Indy, o trabalho é dobrado. Por ser mulher e ter menor explosão, necessita mais tempo de musculação. “Nos dois esportes preciso estar motivada, e me preocupar com concentração e respiração. E o preparo físico me ajuda psicologicamente também. Saber que vou aguentar a prova inteira no carro, sem sofrer, é muito importante”, detalha.
Desempenho em provas
Apesar de tamanho preparo, é difícil para um piloto ter uma planilha de treinos comparável com a de um corredor ou triatleta amador. “Além do próprio esforço do carro, viajar frequentemente e participar de vários eventos de relações públicas prejudica a rotina”, analisa Convy.
Mesmo assim, muitos usam os fins de semana livres para participar de competições de corrida e triathlon. Campeão de Fórmula 1 em 2009, o inglês Jenson Button é atualmente o triatleta mais frequente do grid da principal categoria mundial, e tem 2h14’15” no olímpico de Londres (2010) e 1h09’50” no short triathlon de Blenheim (Reino Unido, 2011).
Ana Beatriz concluiu, em 2010, uma meia-maratona em 2h15’, no Rio de Janeiro. Já Kanaan e Meira completaram o mundial de Ironman no Havaí, em outubro.
“Gostar do treino físico é um diferencial desses pilotos. Já trabalhei com muitos que encaravam essa preparação como obrigação. Tudo isso se reflete nas pistas. Desde que não atrapalhe o desempenho deles no carro, Pizzonia, Kanaan e Meira são incansáveis e aceitam qualquer desafio”, finaliza Alcântara.
Estar no ápice de suas condições físicas é essencial para bons resultados. “O mais importante é se preparar para dirigir sem pensar em cansaço”, diz Antonio Pizzonia, ex-Fórmula 1 e representante do Brasil na Superleague Formula, além de convidado da Stock Car.
Para dirigir carros tão diferentes, ele conta com a ajuda do preparador físico Sérgio Alcântara: “Enquanto na Stock Car a dificuldade está nas altas temperaturas [que podem ultrapassar os 50ºC], em um carro de fórmula o mais complicado é o peso do volante e a ação da gravidade”, lembra.
Aeróbio x Musculação
Alcântara, que também é personal trainer dos pilotos Tony Kanaan e Vitor Meira, explica: “Quando sei que ele participará de uma etapa de Stock Car, programo um aeróbio mais intenso, com corrida sob o sol. Já para a Superleague, desenvolvo séries de musculação para pescoço, ombros, braços e abdome.” Para Kanaan e Meira, pilotos da Fórmula Indy, as séries mudam conforme o circuito. Se a competição é em oval, o cansaço físico é menor do que em traçado misto.
Já para Ana Beatriz Figueiredo, da Fórmula Indy, o trabalho é dobrado. Por ser mulher e ter menor explosão, necessita mais tempo de musculação. “Nos dois esportes preciso estar motivada, e me preocupar com concentração e respiração. E o preparo físico me ajuda psicologicamente também. Saber que vou aguentar a prova inteira no carro, sem sofrer, é muito importante”, detalha.
Desempenho em provas
Apesar de tamanho preparo, é difícil para um piloto ter uma planilha de treinos comparável com a de um corredor ou triatleta amador. “Além do próprio esforço do carro, viajar frequentemente e participar de vários eventos de relações públicas prejudica a rotina”, analisa Convy.
Mesmo assim, muitos usam os fins de semana livres para participar de competições de corrida e triathlon. Campeão de Fórmula 1 em 2009, o inglês Jenson Button é atualmente o triatleta mais frequente do grid da principal categoria mundial, e tem 2h14’15” no olímpico de Londres (2010) e 1h09’50” no short triathlon de Blenheim (Reino Unido, 2011).
Ana Beatriz concluiu, em 2010, uma meia-maratona em 2h15’, no Rio de Janeiro. Já Kanaan e Meira completaram o mundial de Ironman no Havaí, em outubro.
“Gostar do treino físico é um diferencial desses pilotos. Já trabalhei com muitos que encaravam essa preparação como obrigação. Tudo isso se reflete nas pistas. Desde que não atrapalhe o desempenho deles no carro, Pizzonia, Kanaan e Meira são incansáveis e aceitam qualquer desafio”, finaliza Alcântara.
