PILOTO AUTOMÁTICO
Durante uma prova você já sentiu que estava no piloto automático?
Essa foi uma pergunta que o André, do Midiasport, certa vez fez pra mim. Na hora não soube responder, mas depois de algumas provas e repensando melhor a pergunta dele, posso dizer que numa corrida, especialmente as longas, existem momentos que você esquece de olhar o relógio, se desconcentra, pensa na vida, mas mesmo assim continua correndo naquele ritmo, sendo assim pode-se dizer que, mesmo superficialmente, estava no piloto automático. Mas a pergunta dele foi feita logo após meu primeiro Ironman, em 2007, e ele imaginava uma resposta mais aprofundada.
Quantas vezes, você corredor, fez uma prova no ritmo que pretendia fazer e logo após cruzar a linha de chegada, justamente alguns passos depois de ter parado de correr, uma queimação toma conta das pernas te deixando desengonçado até para continuar caminhando, sendo que há poucos metros atrás estava na arrancada final com o peito estufado para sair bem na foto? O que será que acontece conosco? Não me refiro somente a nós, simples mortais amantes da corrida, mas aos profissionais também, as pernas deles também queimam no final.
Para tudo o que fazemos nosso corpo busca um estado de equilíbrio para continuar. A sensação a princípio é de desconforto, pois o equilíbrio é quebrado, mas logo o corpo busca se adaptar àquela situação e voltar a sensação de “conforto” ou, para os que correm muito forte, sentir que “é possível continuar”. É aquela sensação que temos logo no início do treino, achando que aquele dia não vai dar, mas logo os músculos e respiração entram em equilíbrio e o treino segue, é a sensação quando deixamos a parte plana e encaramos uma subida, enfim o corpo sempre se acostuma à situação, desde que você busque encontrar o ritmo correto que a situação exige.
Logo após terminada a corrida nosso cérebro já avisa o corpo que o desafio acabou e o esgotamento físico que foi se instalando durante a corrida toma conta de uma vez, nesse momento o corpo inicia um trabalho de reparação, onde fica praticamente impossível caminhar normalmente, quem dirá correr outra vez.
O que quero explicar é que durante a prova podemos não saber nem perceber que estamos no piloto automático, mas depois dela fica claro que sim, e que esse é um ítem de série.
E você caro leitor, o que acha?
Essa foi uma pergunta que o André, do Midiasport, certa vez fez pra mim. Na hora não soube responder, mas depois de algumas provas e repensando melhor a pergunta dele, posso dizer que numa corrida, especialmente as longas, existem momentos que você esquece de olhar o relógio, se desconcentra, pensa na vida, mas mesmo assim continua correndo naquele ritmo, sendo assim pode-se dizer que, mesmo superficialmente, estava no piloto automático. Mas a pergunta dele foi feita logo após meu primeiro Ironman, em 2007, e ele imaginava uma resposta mais aprofundada.
Quantas vezes, você corredor, fez uma prova no ritmo que pretendia fazer e logo após cruzar a linha de chegada, justamente alguns passos depois de ter parado de correr, uma queimação toma conta das pernas te deixando desengonçado até para continuar caminhando, sendo que há poucos metros atrás estava na arrancada final com o peito estufado para sair bem na foto? O que será que acontece conosco? Não me refiro somente a nós, simples mortais amantes da corrida, mas aos profissionais também, as pernas deles também queimam no final.
Para tudo o que fazemos nosso corpo busca um estado de equilíbrio para continuar. A sensação a princípio é de desconforto, pois o equilíbrio é quebrado, mas logo o corpo busca se adaptar àquela situação e voltar a sensação de “conforto” ou, para os que correm muito forte, sentir que “é possível continuar”. É aquela sensação que temos logo no início do treino, achando que aquele dia não vai dar, mas logo os músculos e respiração entram em equilíbrio e o treino segue, é a sensação quando deixamos a parte plana e encaramos uma subida, enfim o corpo sempre se acostuma à situação, desde que você busque encontrar o ritmo correto que a situação exige.
Logo após terminada a corrida nosso cérebro já avisa o corpo que o desafio acabou e o esgotamento físico que foi se instalando durante a corrida toma conta de uma vez, nesse momento o corpo inicia um trabalho de reparação, onde fica praticamente impossível caminhar normalmente, quem dirá correr outra vez.
O que quero explicar é que durante a prova podemos não saber nem perceber que estamos no piloto automático, mas depois dela fica claro que sim, e que esse é um ítem de série.
E você caro leitor, o que acha?